O mais antigo Credo cristão
Era provavelmente a Páscoa do ano 57. De Éfeso, na costa da Ásia Menor, S. Paulo está a completar a sua Primeira Carta aos cristãos da cidade grega de Corinto. No penúltimo capítulo, o apóstolo reevoca um momento distante talvez de uma vintena de anos. Nessa ocasião, aprendeu dos seus mestres na fé cristã um Credo que agora volta a propor aos coríntios.
2º Domingo da Quaresma (B)
No itinerário quaresmal, a transfiguração de Jesus indica o fim a que tende este caminho: a ressurreição, de que a transfiguração é antecipação e profecia.
A imagem do «caminho» na Bíblia
A quaresma litúrgica – que de novo este ano abre caminho no turbilhão de uma quarentena pandémica – tem como traço distintivo fazer uma catequese mistagógica, uma iniciação à fé cristã no interior de uma caminhada que passa pelo deserto do sofrimento e desagua na Páscoa eterna da alegria.
La CUARESMA con Maurice Zundel (3)
3. Cuaresma: conversión a lo Humano.
Si la vida humana supera todas las pruebas y todas las catástrofes, es sin duda porque la sostiene una inmensa esperanza. Y quizás en la fragilidad de la primera infancia es donde hay que buscar la fuente.
1º Domingo da Quaresma (B)
Não devemos começar a Quaresma com o rosto sombrio, mas com um sorriso, com aquele sorriso que intuo no Evangelho deste primeiro domingo. Com efeito, Jesus começa com um anúncio gozoso, que da Galileia chega a todos os caminhos do mundo
Tomáš Halík – “O tempo das igrejas vazias – Da crise ao aprofundamento da fé”
«Com as reflexões no tempo das igrejas vazias desejei, certamente, animar e encorajar os meus ouvintes a penetrar mais fundo no mistério da Páscoa, neste coração da fé cristã, mas também prepará-los para uma época em que teremos de entrar com maior coragem e confiança na nuvem do mistério e saber viver no meio dos paradoxos e dos novos desafios para os quais não temos respostas feitas.»
Quaresma com Henri Nouwen
Muitas vezes tornamo-nos surdos, incapazes de saber quando Deus nos chama, incapazes de entender em que direcção nos chama. Desta forma nossas vidas se tornam um absurdo. Na palavra absurdo encontramos a palavra latina surdus, que significa “surdo”. A vida espiritual requer disciplina porque precisamos aprender a ouvir a Deus.
Tolentino Mendonça – Amar aquele pouco que existe
É tão belo Senhor que sejas mestre do pouco. Que tenhas mandado os discípulos sentar a multidão dos convivas no prado verde, em grupos de cem e de cinquenta, quando … Continua a leggere
FP.pt 2/2021 Quaresma, tempo de cura
A cinza que recebemos recorda-nos um segundo percurso: o percurso contrário, que vai da vida ao pó. Olhamos em redor e vemos pó de morte, vidas reduzidas a cinzas: escombros, destruição, guerra. Vidas de bebés inocentes não acolhidos, vidas de pobres rejeitados, vidas de idosos descartados. Continuamos a destruir-nos, a fazer-nos voltar ao pó.
VI Domingo do Tempo Comum (B)
O leproso não tem nome nem rosto porque é cada ser humano. Em nome de cada um geme, da sua boca tapada sai uma expressão comovente: «Se quiseres, podes curar-me». Com toda a discrição de que é capaz, diz: «Se quiseres».
O sentido da vida
Há uma vivência radical que põe o pensamento em sobressalto. Cada um de nós sabe que não esteve sempre no mundo, isto é, que nem sempre existiu e que não existirá sempre. Houve um tempo em que ainda não existíamos, ainda não vivíamos, e haverá um tempo em que já não existiremos, já não viveremos cá, deixaremos de viver neste mundo.
V Domingo do Tempo Comum (B)
Vamos nós também a outros lugares para erguer outras vidas, apertar outras mãos. Porque Ele precisa de apertar firmemente a minha mão, não de receber honras. Homem e Deus, o Infinito e o meu quase nada: mão na mão. E segurar-mas com força: é este o ícone terno e poderoso da boa nova.
FP.pt 1/2021 Dietrich Bonhoeffer – Encontrar a eternidade no tempo
Sede pessoas do santo presente, que não volta mais, como aquele samaritano compassivo era o homem do presente, de maneira a tornar-vos pessoas da eternidade. O Senhor do tempo é Deus. A viragem dos tempos é Cristo. O verdadeiro espírito do tempo é o Espírito Santo
IV Domingo do Tempo Comum (B)
A pérola da criação é o homem livre e amante. Posso tornar-me assim, também eu, se o Evangelho for para mim paixão e encanto. Padecimento e parto. Então descobrirei «Cristo, minha doce ruína» (Turoldo), que arruína em mim tudo o que não é amor, que dos meus braços liberta todas as coisas vazias e dilata os horizontes que respiro
Domingo da Palavra de Deus
Com a Carta Apostólica “Aparuit Illis” (= Apareceu-lhes), o Santo Padre instituiu o 3° Domingo do Tempo Comum como o Domingo da Palavra de Deus. Com esta iniciativa, o Papa responde aos muitos pedidos para celebrar “o Domingo da Palavra de Deus em toda a Igreja e com unidade de intenções… Seja dedicado à celebração, reflexão e divulgação da Palavra de Deus”
III Domingo do Tempo Comum (B)
Segue-me, vem após mim. Jesus não se alonga em motivações, porque o motivo é Ele, que te coloca o Reino recém-nascido entre as mãos. E di-lo com uma palavra inédita: farei de vós pescadores de homens. Como se dissesse: farei de vós buscadores de tesouros
II Domingo do Tempo Comum (B)
Iniciamos este novo ano litúrgico com João Batista apontando aos seus discípulos Jesus de Nazaré como o Cordeiro de Deus, porque como ele mesmo diz: “Eu vi e deu testemunho que ele é o Eleito de Deus” (Jo 1,34). O precursor cumpre sua missão e convida aos seus discípulos a seguir Aquele para quem ele tinha preparado o caminho.
Massimo Faggioli – A tragédia de uma Igreja excessivamente politizada
Na Igreja Católica dos Estados Unidos, uma das mais importantes do mundo, as estruturas de debate eclesial estão praticamente destruídas.
A opinião é de Massimo Faggioli, historiador italiano e professor da Villanova University, nos EUA. Segundo ele, “e é aí, infelizmente, que a promessa de sinodalidade do Papa Francisco parece nada mais do que uma miragem”.
Batismo de Jesus (B)
Com a festa do batismo de Jesus (Marcos 1, 7-11) conclui-se o tempo litúrgico das manifestações, epifanias, do Senhor. Dado à luz por Maria em Belém, Jesus foi manifestado aos pastores como o Salvador e Senhor, foi manifestado no templo aos pobres de Israel que esperavam o Messias, e por fim foi manifestado aos gentios da Terra, representados pelos magos, como Rei dos Judeus
Segundo Domingo do Natal e Festa da Epifania do Senhor
Estes dias de Natal são dias para contemplarmos. Contemplarmos a cena do presépio mas contemplarmos os presépios vivos. Uma rua da nossa cidade é um presépio vivo, as nossas casas, a nossa família é um presépio vivo. As pessoas que passam, conhecidos e desconhecidos, é um presépio vivo.
Meditar no presépio com os cinco sentidos
O Natal mergulha-nos no mistério da incarnação. Uma ocasião para meditar com base nos cinco sentidos. Marcados pelo pensamento grego e a sua tendência para depreciar a carne, espiritualizamos depressa demais os acontecimentos, e temos medo da dimensão carnal dos textos bíblicos. No entanto, é assumindo a humanidade que se acede à divindade de Deus por Cristo, Deus feito homem
Santa Maria, Mãe de Deus
Maria é exemplo para nós porque, a aproximar-se o fim do ciclo do Natal, o que nós somos chamados é a permanecer. E a forma de permanecer é guardar no coração. Não vamos guardar o presépio apenas numa caixa, não vamos guardar os símbolos num saco à espera do ano novo. Vamos guardar no nosso coração aquilo que vivemos.
Domingo da Sagrada Familia (B)
Hoje, neste domingo, a Igreja nos convida a voltarmos nosso olhar para Jesus, Maria e José, a Sagrada Família de Nazaré. Olhando para eles, nos vemos. E o que podemos contemplar?
A manjedoura de Jesus é a rua
Jesus não nasce nos locais e ambientes dos poderosos da sociedade capitalista neoliberal, individualista e consumista. Jesus não nasce nos locais e ambientes das Igrejas luxuosas e triunfalistas, que – aliadas dos poderosos – buscam se impor pela ostentação e pelo poder. Jesus não nasce nas catedrais majestosas, nas igrejas teatrais…
Natal do Senhor
Famintos de estrelas, nós que andamos colados ao chão. É tempo para sentir isso e para dar voz, dar corpo, dar lugar à expressão de tudo isso que está no nosso coração. E é assim que a nossa carne ganha a forma de Deus.
«Nada temas» foi um dos termos da Bíblia mais pesquisados na internet em ano de pandemia
A aplicação “YouVersion Bible”, considerada uma das mais populares do mundo, atingiu em 2020 quase 600 milhões de pesquisas, número 80% acima do ano anterior, aumento possivelmente relacionado com a irrupção da pandemia de Covid-19 e a necessidade de encontrar textos relacionados com o medo, a cura e a esperança.
IV Domingo de Advento (B)
O anjo Gabriel é novamente enviado a cada casa para anunciar a cada um: «Sê feliz, também tu és amado para sempre, a Vida virá até ti». Eu acredito num anjo que tem a semente de Deus na voz; acredito num Menino, do ventre de uma mulher, que é a história da ternura de Deus, imagem alta e pura do rosto do ser humano.
Advento – reflexão de São Bernardo
«O Filho do homem virá na hora em que não pensais» É justo, irmãos, celebrar a vinda do Senhor com a máxima devoção possível, tanto o seu conforto nos deleita … Continua a leggere
Cantalamessa – Segunda pregação do Advento
“A nossa meditação de hoje sobre a eternidade não nos exime, certamente, de experimentar com todos os demais habitantes da terra a dureza da prova que estamos vivendo; deveria, porém, ao menos nos ajudar, os fiéis, a não sermos sobrecarregados por ela e a sermos capazes de infundir coragem e esperança também em quem não tem o conforto da fé.”
Cantalamessa – Primeira pregação do Advento de 2020
Texto da Primeira pregação do Advento 2020 do Frei Cantalamessa, pregador da Casa Pontifícia, criado cardeal pelo Papa Francisco. As meditações foram realizadas nesta sexta-feira (04/12) na Sala Paulo VI
III Domingo de Advento (B)
«Apareceu um homem, enviado por Deus, que se chamava João. Este vinha como testemunha, para dar testemunho da Luz e todos crerem por meio dele. Ele não era a Luz, mas vinha para dar testemunho da Luz. Este foi o testemunho de João, quando as autoridades judaicas lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para lhe perguntarem: «Tu quem és?»
Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria
Há uns anos atrás em Roma num presépio monumental, na Praça de Espanha, muito bonito, na Véspera de Natal desapareceu o menino Jesus. Depois veio-se a descobrir que tinham sido dois sem-abrigo que tiraram o menino Jesus do presépio para o levarem para o seu próprio presépio. Esta compreensão é a melhor proclamação do que é o Natal.
II Domingo do Advento (B)
Escutemos o Profeta, falando em nome de Deus! Escutemos as palavras que ele manda dizer à sua Igreja sofredora e humilhada, tentada pelo desânimo: “Consolai, consolai o meu povo! Falai ao coração de Jerusalém e dizei em alta voz que a sua servidão acabou!” O Senhor vem, cheio de mansidão e misericórdia, de bondade e compaixão!
Francesco – Advento como Proximidade e Vigilância
As leituras de hoje sugerem-nos duas palavras-chave para o tempo de Advento: proximidade e vigilância. Proximidade de Deus e vigilância nossa: enquanto o profeta Isaías diz que Deus está perto de nós, Jesus, no Evangelho, exorta-nos a vigiar à espera d’Ele.
Bento XVI – Advento como Visita, Presença e Espera
O Advento, este tempo litúrgico forte que estamos a começar, convida-nos a refletir para compreender silenciosamente uma presença. É um convite a compreender que os acontecimentos de cada dia são gestos que Deus nos dirige, sinais da atenção que Ele tem por cada um de nós.
João Paulo II – Advento como Passar, Escolha e Progresso
A verdade fundamental sobre o Advento é, ao mesmo tempo, séria e alegre. É séria: ressoa nela o mesmo “vigiai” que ouvimos na liturgia dos últimos domingos do ano litúrgico. E é, ao mesmo tempo, alegre: o homem, de facto, não vive “no vazio” (a finalidade da vida do homem não é “o vazio”).
Papa aponta os pontos cardeais de toda a experiência cristã e desafia à esperança e alegria para o Advento
«Tudo o que na Igreja cresce fora destas coordenadas está privado de fundamento: é como uma casa construída sobre a areia. É Deus que faz a Igreja, não o clamor … Continua a leggere
I Domingo de Advento (B)
De uma forma muito rude, nós vivemos como se Cristo já não voltasse mais, como se Ele já não voltasse, como se verdadeiramente a nossa espera fosse inútil, como se o que o cristianismo nos pedisse fosse um: “Volta-te para o passado, e tira do passado a força, tira do passado a inspiração.”
Domingo de Cristo Rei (A)
Tive fome, tive sede, era estrangeiro, estava nu, doente, na prisão… Do Evangelho emerge um facto extraordinário: o olhar de Jesus pousa sempre, em primeiro lugar, sobre a necessidade do ser humano, sobre a sua pobreza e fragilidade.
33° Domingo do Tempo Comum (A)
Estamos a aproximar-nos do final do ano litúrgico, do início do Advento e, normalmente, este tempo que culmina para o fim do ano litúrgico ajuda-nos a refletir sobre as finalidades da nossa vida. Como é que nós vivemos? Quais são as nossas razões de fundo? O que é que nós procuramos com a nossa vida? O que é que está no centro profundo das nossas decisões?
Memórias de um morrer crente
No seu memorável livro Os irmãos Karamazov, Dostoiévski escrevia que «a morte de uma criança dá vontade de devolver ao universo o meu bilhete de entrada».
32° Domingo do Tempo Comum (A)
Estamos chegando ao fim do ano litúrgico. Restam três domingos, durante os quais vamos ouvir o último discurso de Mateus, o discurso escatológico, onde o evangelista nos conta em três parábolas, a chegada ou a vinda do Cristo ressuscitado, no final dos tempos, ou melhor, no final das nossas vidas.
FP.pt 11/2020 – A ÚLTIMA CHAMADA
Novembro, quando sol vai perdendo o seu vigor, a luminosidade diminuindo, a noite crescendo, a natureza perdendo vitalidade… é tempo propício para elevar ao Céu o olhar da Esperança!
A flor do mundo é a santidade
A santidade é-nos dada todos os dias como possibilidade. E se a recusamos teremos de a recusar todos os dias da nossa vida, porque quotidianamente a santidade se avizinha de nós como possibilidade.
Festa de Todos os Santos
Vamos celebrar a santidade de Deus em nós que se dá de uma forma única, maravilhosa. Como cada um de nós tem um modo de chorar ou um modo de rir ou um modo de caminhar ou um modo de falar. Cada um de nós tem também uma forma de ser santo.
Silêncio de ouro e silêncios de chumbo
O primeiro silêncio é o dos pobres. Dura uma eternidade e transmite-se como um segredo de uma geração à outra. Um silêncio obstinado e cheio de dignidade que poucos até agora souberam escutar.
FP.pt 10/2020 – A missão segundo Francisco: traços distintivos, talentos a desenvolver, tentações, doenças e armadilhas a evitar, e 10 conselhos para o caminho
Não gasteis demasiado tempo nem recursos a «olhar para vós mesmos», a elaborar planos autocentrados nos mecanismos internos, na funcionalidade e capacidades do seu organigrama. Olhai para fora, não vos olheis ao espelho. Quebrai todos os espelhos de casa.
30° Domingo do Tempo Comum (A)
Uma questão se põe: pode alguém amar a Deus a quem não vê e em quem às vezes nem mesmo crê, simplesmente amando os outros e colocando-se a seu serviço? Pode-se amar a Deus sem saber? A resposta é sim.
DIA MUNDIAL DAS MISSÕES DE 2020
Neste ano, marcado pelas tribulações e desafios causados pela pandemia do covid-19, este caminho missionário de toda a Igreja continua à luz da palavra que encontramos na narração da vocação do profeta Isaías: «Eis-me aqui, envia-me»
29° Domingo do Tempo Comum (A)
Infelizmente, muitas vezes este texto de Mateus foi usado para justificar a separação entre a Igreja e o Estado, entre a religião e a política, como se se pudesse separar completamente a dimensão espiritual e a dimensão material da nossa realidade humana
Comboniano do Togo na Guatemala
Na paróquia de São Luís de Petén, na Guatemala, os Missionários Combonianos caminham e servem com generosidade e alegria 120 comunidades cristãs.
28° Domingo do Tempo Comum (A)
Não podemos alcançar a unidade com Deus a não ser se desprovidos de tudo, despojados, sem nenhum título que fazer valer. O dom de Deus não pode ser senão totalmente gratuito.
Fratelli Tutti: algumas impressões de uma encíclica para um mundo ferido
Entrevista especial com Rubens Ricupero, Leonardo Boff, Roberto Romano, Edgard de Assis Carvalho, Luiz Gonzaga Belluzzo, Agbonkhianmeghe E. Orobator e Faustino Teixeira
Combonianas no Sri Lanca: Semente de mostarda
No Sri Lanca, as Missionárias Combonianas procuram testemunhar o Evangelho da vida, conscientes de que os cristãos se assemelham a uma pequena semente de mostarda, que tem a vocação e a força para se tornar uma árvore e dar muitos frutos.
“Todos irmãos”: A nova «encíclica social» do papa Francisco – oito frases marcantes de cada um dos oito capítulos
Uma «encíclica social»: é com estas palavras que o papa define o documento “Todos irmãos”, que assinou este sábado, em Assis, no túmulo de S. Francisco, no qual acentua a nobreza de cada pessoa …
27° Domingo do Tempo Comum (A)
A tentação de apoderar-se, de tomar posse, conduz diretamente ao contrário da verdadeira relação, ou seja, à violência. Vem daí a enumeração das brutalidades exercidas pelos vinhateiros contra os enviados do Senhor.
26° Domingo do Tempo Comum (A)
Há uma vinha em nosso interior, plantada com todo cuidado. A vinha interior é plantada por Deus em função da vida; por isso ela é sagrada e é lugar de contemplação e encontro íntimo com o Criador; ela é o teatro da glória de Deus, isto é, da manifestação da presença divina.