Tolentino Mendonça – Quotidianità
La vita, a ben guardare, non è tutti i giorni uguale. I giorni, se li abbracciamo bene, non sono un’antologia di momenti opachi e friabili. Gli istanti non sono sprazzi occasionali senza senso, su cui non fare affidamento. La quotidianità è la barca, ed è il viaggio.
A flor do mundo é a santidade
A santidade é-nos dada todos os dias como possibilidade. E se a recusamos teremos de a recusar todos os dias da nossa vida, porque quotidianamente a santidade se avizinha de nós como possibilidade.
Tolentino Mendonça – L’istante, la grazia e la «scelta decisiva»
Chiamate in attesa (4)
Possono diventare istanti di grazia tutti gli istanti della vita? Oppure no: ci sono istanti limpidi, incomparabili, di cui non conosciamo le regole, e solo questi sono portatori della possibilità di senso e redenzione per la vita?
Tolentino Mendonça – Parlando ai muri talvolta qualcuno risponde
Chiamate in attesa (2)
Accettare di parlare a un muro è una inevitabilità imposta dalle cose grandi della vita: l’amore e l’amicizia, la scoperta e la trasmissione della conoscenza, l’organizzazione della vita comune o il cammino di fede.
Tolentino Mendonça – Sono le lacrime che separano il cinema di Fellini e Pasolini
Chiamate in attesa (1)
Il rabbino Soloviel, commentatore della cabala, afferma: «Le due voci, quella di Dio, che non dobbiamo nominare, e la voce del male, del male innominabile, sono terribilmente simili. La differenza fra l’una e l’altra è paragonabile al suono di una goccia di pioggia che cade nel mare».
Silêncio, pelo Card. Tolentino Mendonça
O silêncio é indispensável. É uma condição da nossa existência. Sem o silêncio, as realidades sobrepõem-se – palavra acima de palavra –, e não damos espaço a uma audição efetiva da realidade, seja a externa, seja a nossa interior. O silêncio costura-nos. É uma espécie de linha que atravessa todas as coisas da nossa vida, mesmo quando não nos apercebemos dele.
Espiritualidade cristã em tempo de isolamento, pelo cardeal Tolentino
Este é um tempo “kénosis”, de esvaziamento, um tempo de silêncio, um tempo em que, talvez, sintamos uma incerteza muito grande, um tempo de crise, um tempo em que parece que a vida vem menos. Um tempo precário.
Tolentino Mendonça: Per una società dell’ascolto
Nella società della comunicazione c’è un deficit di ascolto. In una cultura della valanga di parole come la nostra, un vero ascolto si può configurare solo come una risignificazione del silenzio, un arretramento critico di fronte al delirio di parole e messaggi che a ogni istante vorrebbero impadronirsi di noi.
Reconciliar-se com o tempo
A sabedoria está em aceitar que, na realidade, o tempo é breve, e por isso temos de o viver da maneira o mais equilibrado possível.
Os imprevisíveis caminhos da beleza
A beleza, a verdadeira beleza, tem maneiras imprevisíveis de chegar até nós. Recordo a peça de teatro de Romeo Castellucci, intitulada “Sobre o conceito de rosto no Filho de Deus”, … Continua a leggere
O imenso e nós
Em 1917, o poeta Giuseppe Ungaretti escreve uma das mais célebres poesias do século XX. Trata-se de uma composição brevíssima, que consiste nisto: «Ilumino-me de imenso». Qualquer que seja a … Continua a leggere
Il lungo ascolto
José Tolentino Mendonça: L’ascolto della nostra anima è, frequentemente, più lungo e lento di quanto noi non supponiamo, e non è in maniera immediata che riusciamo a esprimerlo. È anche vero, però, che non è mai troppo tardi per trovare il proprio linguaggio personale e profondo.
In principio, la benedizione
José Tolentino Mendonça: Credo che ognuno di noi dipenda da ciò che una benedizione è in grado di mettere in moto. Poiché la vita è dono, e conferma reiterata di tale dono, possiamo dire che “in principio era la benedizione”
Parlare d’allegria
José Tolentino Mendonça: Ciò che ci rende felici deve essere un’esperienza infinitamente più umile dello standard fantasioso richiesto dall’ideologia della felicità. Invece di una felicità astratta dovremmo parlare di più, per esempio, dell’allegria.
Habitar a dor
O místico medieval Ricardo de São Vítor escreveu: «Onde está o amor, aí há um olhar». Não raro, este olhar que o amor nos requer dá-se no contexto de um sofrimento que teríamos absolutamente preferido não viver, mas da qual aprendemos alguma coisa – e alguma coisa de belíssimo – a que, sem ela, não teríamos chegado.
Precisamos da primavera
Também a nossa vida precisa de primavera; também nós necessitamos de voltar a acender o fogo debaixo das cinzas; também nós precisamos de uma revitalização interna e de um florescimento.
FP.pt 3/2019 A atualidade do auto-esvaziamento de Cristo para a Igreja de hoje
Não podemos permanecer indiferentes aos sofrimentos das multidões de excluídos, daqueles que são catalogados como mercadorias descartáveis, que são descidos à “segunda divisão” e cuja dignidade não é tomada em consideração na ordem social e do progresso.
José Tolentino a los consagrados: “Tenemos que tomar más en serio nuestra humanidad”
“Todos sabemos lo que Francisco quiere decir con que los pastores vivan impregnados con el olor a rebaño, pero no lo hacemos”. Para el pastor portugués, “el gran peligro de la vida consagrada es convertirse en una vida aséptica, sin olor, sin rasgos…”
Mons. Tolentino: problema dell’uomo di oggi è quello di una identità sconosciuta
Da due mesi alla guida della Biblioteca apostolica e dell’Archivio vaticano, mons. Josè Tolentino de Mendonça racconta ai microfoni di Radio Vaticana Italia la sfida di fare parlare questi tesori al cuore del mondo contemporaneo
Tolentino Mendonça: A mística do instante
Evocando Karl Rahner, para quem «o cristão do futuro ou será um místico ou nada será», Tolentino Mendonça defende que «o corpo é a língua materna de Deus» e a vida é o espaço que «permite reconhecer em cada instante, por mais precário e escasso» que seja, a «reverberação» dos «passos do próprio Deus».
Tolentino: É urgente nutrir a vida
É importante não condicionar o fluxo espantoso da vida e a capacidade que ela tem de nos surpreender. A nossa pequena vida é um instante em aberto. Somos chamados a cultivá-la com a paciente humildade que um jardineiro reserva ao seu jardim.
Questa società ha perso il desiderio
José Tolentino Mendonça:
È la sete dell’anima che ci fa uomini. Ma troppe volte la neghiamo, travolti da effimere soddisfazioni che mortificano la voglia di bere. E le nostre Chiese hanno sete?
Una rilettura del vangelo di Luca. Elogio della sete
Uno stralcio del libro “Elogio della sete” (Milano, Vita e Pensiero, 2018) di José Tolentino Mendonça, sacerdote, poeta e scrittore portoghese. «Lungo gli anni ho raccolto diverso materiale sulla sete» ma «non avevo un’idea concreta di come impiegarlo. Fino al giorno in cui squillò il mio telefono e all’altro capo del filo mi parlava papa Francesco».
Papa chama padre Tolentino Mendonça ao Vaticano e eleva-o a arcebispo
O Papa nomeou, esta terça-feira, 26 de junho, o padre Tolentino Mendonça como arquivista e bibliotecário da Santa Sé, elevando-o à categoria de arcebispo.
Entrevista com Tolentino Mendonça: “Deus é um problema também para os crentes”
Crer não é “ter as soluções”, mas é “habitar o caminho, habitar a tensão, viver dentro da procura”. Por isso, Deus é um problema também para os crentes. Um Deus que, na configuração cristã, é sobretudo um Deus frágil.
Lançamento do livro “Elogio da sede”, de José Tolentino Mendonça
Será que reconhecemos a sede que há em nós? Apercebemo-nos da desidratação que, voluntária ou involuntariamente, nos impomos? Damos tempo a decifrar o estado da nossa secura?
FP 2/2018 Meditações do P. José Tolentino Mendonça no retiro do papa (síntese)
O P. José Tolentino Mendonça, poeta e biblista português, vice-reitor da Universidade Católica, foi o pregador das meditações dos Exercícios Espirituais do papa Francisco e dos colaboradores da Cúria Romana, de 18 a 23 de fevereiro, em Ariccia, próximo de Roma. “Elogio da sede” foi o tema geral das reflexões. Eis uma sintese das dez meditações.
Esercizi spirituali del Papa (3)
L’umanità che noi fatichiamo ad abbracciare, la nostra stessa e quella degli altri, è l’umanità che Gesù abbraccia veramente, poiché egli si china con amore sulla nostra realtà, non sulla idealizzazione di noi stessi che ci andiamo costruendo.
Esercizi spirituali del Papa (2)
Quarta meditazione degli Esercizi spirituali del Papa: L’accidia, la perdita del sapore di vivere Debora Donnini – Vatican News martedì 20 febbraio 2018 È l’accidia, la perdita del sapore di vivere, … Continua a leggere
Venha o teu Anjo
Venha o teu Anjo tocar o peso da nossa vida e descobrir neste cerco o que ainda não vemos: a beleza completamente acesa Venha o teu Anjo dizer-nos que é … Continua a leggere
O Anjo
Venha o teu anjo amparar nosso passo vacilante mesmo se parecemos pessoas tão seguras de si Venha reparar o azul que a cada momento em nós soçobra Desfazer a armadilha … Continua a leggere
Para dizer junto à manjedoura
Que teus olhos, Menino, ensinem largueza e altura aos meus olhos Que teus olhos curem os meus da fadiga e dos seus filtros Que teus olhos desimpeçam a visão fragmentária, … Continua a leggere
Simone Weil, la “santa” alla ricerca della Verità
Chiamate in attesa (29)
A cura di José Tolentino Mendonça.
La santità può essere scioccante quanto un insulto. Si pensi a Simone Weil. Se fosse vissuta in un monastero, se avesse deciso di fissare la sua esistenza nel circoscritto silenzio di un chiostro, qualunque esso fosse, probabilmente la sua testimonianza non sembrerebbe così incatalogabile e scandalosa come invece si sta rivelando sempre più.
Le pagine del Vangelo scritte come un romanzo
La sorpresa di un ritratto.
Anticipiamo qui alcuni brani tratti dal libro di don José Tolentino Mendonça dal titolo “Gesù. La sorpresa di un ritratto” (San Paolo, pagine 234, euro 16,00). Sui temi affrontati dal teologo portoghese nel volume, che si sviluppano attorno ad alcune considerazioni sull’arte narrativa dell’evangelista Luca…
FP.pt 3/2016 Esperança, apesar do absurdo, aconteça o que acontecer
O tema da esperança está fora de estação. Desapareceu dos títulos dos volumes de teologia. É como se tivesse sido a locomotiva do pensamento teológico e depois feito um enorme silêncio. A exceção será a encíclica “Spe salvi”, de Bento XVI, mas mesmo assim não é nada comparado com a época anterior.
José Tolentino Mendonça: «Teologia dos sentidos»
A cisão da alma e do corpo é estranha à tradição bíblica, na qual o ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus, é considerado na sua integridade: “O corpo já não é um revestimento externo do princípio espiritual ou uma prisão da alma, como pretende o platonismo e as suas muitas réplicas.
Fernando Pessoa: Cantar a cantiga do Infinito numa capoeira e ouvir a voz de Deus num poço tapado.
Aos 80 anos da morte do poeta português Fernando Pessoa, ocorrida a 30 de novembro de 1935, a sua poesia revela-se cada vez mais um diagnóstico espiritual extraordinariamente conseguido da … Continua a leggere
Bisogna saper ringraziare: anche di quanto non ci è stato dato.
Chiamate in attesa (17) a cura di Tolentino Mendonça. La cosa più normale è ringraziare di quanto ci è stato dato. E i motivi di gratitudine non mancano di … Continua a leggere
Quatro histórias de perdão.
O que o Senhor repete é: «Lembra-te do perdão!» É como perdoados e perdoadores que somos chamados a viver. O perdão é um «jugo suave». Ocupemo-nos, sim, em desenvolver as … Continua a leggere